O conhecimento
Actualmente, o conhecimento é um factor de produtividade importante nas empresas.
Mas, para surpresa verifica-se uma enorme dificuldade em gerir a informação de valor acrescentado e o conhecimento da empresa.
Podemos então afirmar o seguinte:
«Se a empresa, soubesse o que a empresa sabe, seria muito mais produtiva.»
Ou, por outras palavras, o que eu quero dizer é que as empresas têm um potencial de conhecimento maior do que aquele que será, alguma vez, revelado.
O conhecimento deriva de massa cinzenta a trabalhar, muitos gestores ainda estão convencidos que os colaboradores não devem usar a massa cinzenta, mas apenas o seu esforço físico, por outro lado, se bem que as empresas possuam dados em gravações e informação em mensagens, só obtemos conhecimento a partir das pessoas. Vários estudos demonstraram que a maior parte da informação e saber é obtida em encontros pessoais ou por telefone.
Outra razão para não pedirem aos colaboradores que “pensem” com os braços e que só muito pouca informação tem origem em documentos, justamente, o contrário da convicção geral!
Os dados e a informação são enviados electronicamente, mas o conhecimento parece só peregrinar eficientemente através da rede humana.
Muitas diligências em torno da administração do conhecimento, basearam-se em concepções imaginárias. Acreditava-se que o saber se moveria sem necessidade de força anímica. As empresas instalaram correio electrónico ou software de partilha de conhecimento e esperavam que este simplesmente fluísse. Como isso não aconteceu, foi fácil acusar o software ou a falta de formação dos colaboradores, em vez de se confrontarem com um facto muito simples: o saber é valioso e as pessoas raramente dão coisas valiosas, sem esperarem qualquer compensação.
Mais do que documentos, bases de dados, Internet, Intranet ou software de grupos, o mais importante meio de permutação do conhecimento dentro das empresas (e não só) são os encontros e valorizações pessoais.